segunda-feira, 2 de julho de 2007

TAMBÉM VI RUINAS.

Nesta terra, que de propósito não identifico, encontrei o seu castelo da forma que podem ver em baixo...


...que contraste tão grande com a vizinha MONSARAZ.

Posted by Picasa

1 comentário:

Carlos disse...

Considerada uma das mais antigas vilas de Portugal, Monsaraz regista indícios de povoamento desde tempos pré-históricos, sendo inicialmente um castro fortificado. A partir de então foi sendo sucessivamente ocupada até ao período de formação da nacionalidade, sendo conquistada pela primeira vez aos Muçulmanos em 1157.
Voltando ao domínio dos almôadas depois de D. Afonso Henriques ter sido derrotado em Badajoz, a povoação viria a ser reconquistada por D. Sancho II (1232) que a doou à Ordem do Templo.

No entanto, o repovoamento cristão de Monsaraz só iria efectivar-se no reinado de Afonso III, quando o monarca lhe concedeu o primeiro foral, fixando os limites do concelho. Nos anos seguintes foi edificado o núcleo primitivo do castelo, incluindo a torre de menagem, a matriz e o tribunal Gótico, cujo interior alberga o fresco de “O Bom e o Mau Juiz”. Ao longo do século XVI e com a reforma Manuelina do foral, a povoação foi crescendo, instituindo-se localmente uma Irmandade da Misericórdia.

Durante as Guerras de Restauração, devido à proximidade com o Guadiana e a fronteira espanhola, a Coroa mandou edificar uma nova fortaleza em redor da vila, utilizando o sistema franco-holandês, ou de Vauban. O projecto da nova praça de armas foi desenhado pelos engenheiros franceses Nocilau de Langres e Jean Gillot1 e a edificação foi avançando significativamente, apesar de pontuais faltas de verbas.

Embora a planta do Forte de São Bento tivesse sido desenhada em forma estrelada, a morfologia do terreno onde se implanta levou a algumas alterações da planimetria. Com três baluartes, parapeito e uma cortina artificial, estendia-se em torno de toda a povoação, integrando no pano de muralhas a Ermida de São Bento.